Braskem é intimada a apresentar plano sobre danos ambientais em Maceió.
O IMA-AL (Instituto do Meio Ambiente de Alagoas) enviou um ofício à Braskem intimando a empresa a apresentar, com urgência, um plano com as possíveis consequências ambientais do rompimento da mina 18, em Maceió.
O que aconteceu?
O documento pede também que a Braskem apresente medidas de controle e mitigação dos danos na região afetada. O ofício, enviado pelo órgão no domingo (10), foi divulgado.
O IMA-AL também solicita que a empresa apresente uma proposta de compensação baseada na legislação ambiental e um relatório de execução do programa de resgate, tratamento e destinação de animais atingidos.
A Braskem ainda é cobrada a enviar informações e medidas sobre a possibilidade de outras minas da empresa na região colapsarem.
Reunião em Maceió
O adjunto do advogado-geral da União, Junior Fideles, disse que o objetivo, neste primeiro momento, é compreender todas as medidas já adotadas pelo Poder Público e ampliar a reparação socioambiental e econômica dos atingidos.
A AGU (Advocacia-Geral da União) se reuniu hoje pela manhã, em Maceió, com representantes do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Estado do Alagoas e da Defensoria Pública da União, para tratar das medidas reparatórias à sociedade e ao meio ambiente pela Braskem.
Rompimento
Um redemoinho foi registrado hoje na lagoa Mundaú onde a mina da Braskem, em Maceió, se rompeu no último domingo.
A mina 18 voltou a apresentar uma movimentação na água no local onde ocorreu o rompimento. Imagens capturadas pela TV Pajuçara registraram o momento.
O redemoinho foi formado às 6h40. Desde o dia do rompimento, no entanto, apenas uma pequena sucção estava sendo registrada em períodos alternados.
A Defesa Civil de Maceió confirmou que o movimento já era esperado e que faz parte do processo de acomodação do solo. “Isso indica também que a mina não colapsou 100% e permanece se rompendo aos poucos.