Hoje falaremos sobre os pombos, como eles se comportam e as razões pelas quais são considerados pragas nas cidades. Vamos descobrir como essas aves comuns impactam nosso ambiente urbano.
Biologia e Hábitos dos Pombos
O pombo-comum (Columba livia), uma figura onipresente em ambientes urbanos, é uma ave pertencente à ordem Columbiformes, originária da Eurásia e África. Essas aves, agora amplamente distribuídas devido à sua capacidade de adaptação, são encontradas em diversos habitats, incluindo cidades em países da América do Sul como Brasil, Bolívia, Chile e Peru.
Com 70 cm de envergadura de asa e pesando entre 238 e 380 g, os pombos possuem uma dieta variada, consumindo desde grãos integrais e insetos até resíduos urbanos. Notáveis por sua aparência cinza claro com manchas púrpuras e verdes no pescoço, os pombos são monogâmicos, nidificam principalmente no verão e na primavera, e podem ter de 3 a 6 ninhadas por ano.
Riscos Urbanos e Interferência na Vida dos Humanos
Apesar de sua adaptação à vida urbana, os pombos podem se tornar pragas urbanas problemáticas. Sua presença excessiva traz vários riscos à saúde humana, incluindo doenças como salmonelose, criptococose, histoplasmose, ornitose e meningite.
Estas doenças são transmitidas através de contato com fezes de pombos ou inalação de esporos fúngicos presentes nelas. Além disso, a nidificação dos pombos em áreas urbanas acumula fezes e detritos, causando danos a estruturas e problemas de saúde pública.
Como Resolver a Situação
Para controlar a população de pombos e mitigar os riscos associados, medidas de prevenção e controle são essenciais. Estas incluem a remoção de ninhos e ovos, limpeza segura de fezes com desinfetantes, vedação de espaços onde possam nidificar e instalação de barreiras físicas como telas e grampos.
A gestão adequada do lixo e a conscientização pública sobre os riscos de alimentar esses animais são igualmente importantes. Ao controlar a população de pombos, promovemos ambientes urbanos mais saudáveis e seguros para todos.